Conheça um motoboy diferente
Se alguém precisar mandar um recado ou algum objeto para uma pessoa de Albuquerque, é só pedir os serviços de Bike Boy! É isso mesmo, Raphael Rodrigues vai ser uma espécie de motoboy na trama das 19h. Filho de Sam (Luiz Melodia) e Zulma (Sônia Siqueira), o menino vai aterrorizar a cidade com sua maneira suicida de conduzir sua bicicleta. Tem um estilo próprio, diferente. Tem ginga, fala gírias, é rápido e eficiente. Logo no primeiro capítulo ele será incumbido de avisar a John McGold sobre a volta de Joe Wayne à cidade. “Vai ter duelo! Vai ter duelo!”, grita para todos. O menino vai protagonizar cenas hilárias como um “motobike” pra lá de moderno... Afinal, o ano é 1881!
Guilherme Fontes dará vida a Jeff Wall Street
Depois de um tempo longe da telinha, Guilherme Fontes volta às novelas como o almofadinha Jeff Wall Street. Em Bang Bang, ele dará vida ao contador de Paul Bullock (Mauro Mendonça). Seu objetivo é se casar com a filha dele, Diana, e ficar com toda a fortuna do vilão. Ele vai ser o responsável por uma série de novidades para Albuquerque – como, por exemplo, a construção do banco e a vinda das meninas de Vegas Locomotiv para a cidade. Jeff é do tipo que aposta alto. Com a modernidade, ele espera ganhar muito dinheiro! Segundo ele, “é hora de trocar o clic dos gatilhos pelo plim-plim das máquinas registradoras". Além disso, ele costuma falar com sua própria imagem, quer dizer, sua imagem com alguns retoques... Ele conversa com um Jeff ideal, o Jeff que ele gostaria de ser. Prepare-se, pois este personagem vai aprontar todas em Albuquerque!
Aquarius, um cientista moderno
O personagem de Ney Latorraca, como todo aquariano que se preze, acredita estar vivendo cem anos à frente de seu tempo. Em Bang Bang, o ator dará vida a Aquarius, um cientista, ou melhor dizendo, um inventor. Casado com Úrsula McGold (Marisa Orth), ele tem uma espécie de sítio onde faz de tudo. Um de seus primeiros inventos será o espelho retrovisor para cavalos. A lista é enorme e inclui: chiclete, botton, avião, gás neon e até uma máquina do tempo (inicialmente uma caixa de rejuvenescimento).
O avião é um caso à parte entre suas invenções. Na verdade, é apenas uma máquina com hélice que fica estacionada na frente da varanda da sua oficina. Funciona mais como um ventilador do que qualquer outra coisa. Sua primeira grande invenção será a luz de neon, que vai iluminar toda a cidade, deixando-a incrivelmente colorida. Sua filha Penny Lane (Alinne Moraes) será de grande ajuda em suas pesquisas.
Logo nos primeiros capítulos, Aquarius foge de um confronto como pode: ‘Se eu vou ao duelo saio direto de lá para a funerária’. O cientista vive com rascunhos de novos projetos e recebendo palestrantes como Marx, Freud, Darwin e Santos Dumont. As invenções mirabolantes deste homem vão dar o que falar... Será que até o fim da novela sua hélice vai deixar de ser um ventilador e fazer parte de um avião?
Albuquerque estremece diante das vedetes
O trem – que transformará por completo Albuquerque - está para chegar. Muita gente, antevendo que o progresso (e o dinheiro) virá pelos trilhos de aço, começam a chegar na cidade e a mudar os hábitos e a calma do local. No meio deste grupo, algumas mulheres vão dar o que falar: são as vedetes do Sul. Com seus espartilhos escandalosos, elas vão chamar a atenção de todos os moradores da cidade: tanto das mulheres quanto dos homens. Eles vão estremecer na base diante de tanta sensualidade, beleza e ousadia.
As vedetes chegam um pouco antes da ferrovia. A cidade para diante de Vegas Locomotiv (Giulia Gam), Marilyn (Babi Xavier) e Elga (Tati Monteiro). Vegas é a chefona, uma espécie de empresária. Chega à cidade antes das outras. Assim que o trem chega a uma determinada cidade, ela abre seu estabelecimento.
Marilyn é a mais bonita das ‘meninas’. É do tipo que nunca se apaixona e faz os homens sofrerem por ela. Deixará todos os homens aos seus pés e os torturará. Já Elga é frígida. É super católica, devota de Nossa Senhora de Lourdes, mas é proibida de freqüentar a igreja pelo padre. Mas ela sempre acaba arranjando um jeitinho de conseguir uma hóstia e assistir à missa escondida.
Um amor no Velho Oeste
Em Bang Bang, a grande torcida dos telespectadores deve ser para o casal Ben Silver (Bruno Garcia) e Diana Bullock (Fernanda Lima). Na trama, a mocinha vai viver um amor proibido com o herói, cujo sobrenome seu pai não pode nem ouvir falar. O primeiro encontro dos dois vai ser daqueles de tirar o fôlego.
A caminho de Albuquerque, o forasteiro cruza com a diligência de Jeff (Guilherme Fontes) e de Diana, cujo destino também é a pequena cidade do Velho Oeste. Juntos numa emboscada, Diana e Ben lutam juntos contra os bandidos e se apaixonam. O que causa um tumulto no coração de nosso herói, já que estava a caminho de Albuquerque justamente para se vingar da família de Diana, Paul Bullock, responsável pela morte de sua família quando ele ainda era criança.
Fortes emoções vem por aí! Em meio ao amor no Velho Oeste, uma promessa de vingança. Qual caminho o destino vai tomar? Estes são os ingredientes perfeitos para um romance digno de novela das 19h. Agora é aguardar!
Uma beata sonhadora
Em Bang Bang, Fernanda de Freitas será Catty, uma beata que vai deixar os marmanjos da cidade de queixo caído. A jovem ficou parcialmente órfã quando ainda era muito pequena. Sua mãe, Dorothy (Cris Bonna), foi atingida e entrou em coma profundo. Foi criada pela tia Úrsula (Marisa Orth), de quem herdou a religiosidade. Sua beleza fica toda escondida nas roupas pretas, nos óculos fundo-de-garrafa, nos cabelos presos e até na corcunda. O jeito de ser e de vestir-se é igual ao da tia, é uma Ursulinha em tudo!
Mas em seu interior, Catty é totalmente diferente. Lá, ela deixa seus pensamentos voarem... Ela vê-se como uma princesa cortejada por lindos príncipes. Em plena missa, tem a fantasia de que um deles senta-se ao seu lado e a leva ao altar. Mas é o mágico do circo, e não um príncipe, quem se encarregará da transformação desta moça. Ela vai chamar a atenção de toda a rapaziada pela sua beleza radiante. Como? Através da hipnose.
Conheça o figurino western de Bang Bang
A essência do faroeste no guarda-roupa dos personagens
Um figurino rico, cuidadosamente desenhado para resgatar a essência do western e alçar vôos. Partindo de uma pesquisa minuciosa sobre o século XIX, Emília Duncan montou uma linguagem diferente para cada núcleo de Bang Bang. “A idéia é trabalhar com o imaginário dos filmes e misturar elementos que definem esse universo com algumas pitadas de atualidade. Como se veste o bandido? E a mocinha? Podemos brincar, mas o público precisa reconhecê-los”, conta. Marie Salles, sua grande parceira, acompanhou todo o trabalho e, a partir das linguagens criadas, conceituará os personagens que entrarão ao longo da trama. Esta é a primeira vez que ela estará à frente de uma equipe de figurino. “Já trabalhamos juntas há 10 anos e esta novela é um enorme presente”, comemora.
Uma importante diretriz adotada é a séria palheta de cores. O couro e o pó adicionado às roupas unem-se aos tons escuros. Os Bullock, por exemplo, receberam uma boa dose de preto. Já os McGold vestem “cores mais bronzeadas”, que fazem alusão à mina de ouro.
O entusiasmo fica estampado no rosto das figurinistas quando comentam sobre o visual de Neon e Penny Lane. Formados na capital, os dois trazem modernidade. Metais, correntes e a conhecida bandana ajudam a compor o perfil do rapaz. O lenço que afasta a poeira também pode misturar-se à referência do rock’n roll. Para a menina, estampas miúdas, trabalhadas de uma forma romântica e vaporosa.
O ar da mocinha contrasta com o das meninas da Vegas Locomotiv. Aliás, este grupo destoa de todos os de Albuquerque. “O colorido, os espartilhos e o decote representam a modernidade para esta cidade parada no tempo”, diz Marie. “O figurino é meio Moulin Rouge. Queremos marcar uma ruptura e trazer o lúdico, a fantasia”, completa Emília.
Curioso também é o visual das Naides, baseado no mundo real. Um estudo sobre senhoras solteironas do século XIX serviu como ponto de partida e optou-se por reforçar o anacronismo. “Quando colocamos aquela touca em dois homens é de morrer de rir”, brinca Emília.
Outro xodó das figurinistas é Ben Silver. O herói foi pensado como um andarilho que se mistura à paisagem, carregando toda a poeira da estrada. O chapéu esconde o rosto e os mistérios que poderia revelar. O toque está nos bordados prateados, uma referência a seu sobrenome.
Uma brasileira vai animar Albuquerque
Na cidade de Albuquerque tem de tudo... Tudo mesmo. Até uma brasileira vai fazer parte da trama de Bang Bang levando um pouco da nossa cultura para a cidadezinha. Thalma de Freitas vai encarnar Baiana, uma brasileira que só prepara gostosuras. Ela trabalha no hotel das Naides e atrai muitos hóspedes por conta dos seus dotes culinários. Paul Bullock a alforriou quando esteve no Brasil comprando gado zebu e ela acabou indo morar neste recanto do Velho Oeste. Esta personagem vai animar a trama! Ela faz despachos, joga búzios e chamará alguns conterrâneos que modificarão a vida da cidade. Os patriotas podem aguardar!
Uma dupla dinâmica
Gógol (Marco Ricca) e Rush (Cosme dos Santos) se conheceram na cadeia e desde então não se desgrudaram. Se tornaram grandes parceiros. São uma espécie de Batman e Robin, mas são bem atrapalhados e estão longe de serem heróis. Gógol perdeu tudo o que tinha no pôquer, em outra cidade. Ficou só com a roupa do corpo, quase maltrapilho. Está errando pelo oeste, junto com seu amigo e ajudante Rush, quando encontra um cadáver na estrada. Mexem em sua roupa e encontram o distintivo de xerife e a carta da capital o apresentando como o novo xerife que substituiria McGold (Tarcísio Meira).
Esta é a deixa perfeita para os dois, que enterram o xerife morto e assumem a identidade de defensor da lei de Albuquerque. De cara, eles pedem dinheiro para Paul Bullock (Mauro Mendonça), criando uma dívida com esse poderoso e impiedoso homem; e nomeiam dois perigosos bandidos como auxiliares da delegacia. Quando está tudo indo bem, eis que surge uma cartinha da esposa do xerife morto dizendo que está prestes a chegar à pequena cidade. E agora, Gógol?
Bullock x Mc Gold
Antes da chegada do trem, dos forasteiros, bandidos e das "meninas", Albuquerque vivia relativamente em paz, dominada por duas grandes famílias. Os Bullock, latifundiários, criadores de gado e os McGold, da mina de ouro. Os dois são arquiinimigos, mas nem sempre foi assim...
Anos atrás, Paul Bullock (Mauro Mendonça) e John McGold (Tarcísio Meira) foram sócios nos negócios de gado. Mas a parceria começou a desandar quando Paul quis expandir o rebanho para uma área onde moravam os colonos, gente pobre que trabalhava a terra. Os pais de Ben Silver (Bruno Garcia) eram os líderes da resistência, junto com Javier Bolívar e Violeta.
Numa discussão, Bullock propõe tirar o pessoal da área. John McGold, sempre muito justo, defende o direito de eles morarem ali. É aí que começa a briga. Durante uma festança na fazenda dos McGold, os capangas de Bullock chegam na surdina - POW, POW, BANG, BANG - apenas Ben escapa.
Do lado de McGold as baixam são menores. Ele, sua esposa Míriam Viridiana (Joana Fomm) e seu genro Dong-Dong (Jairo Matos) se defendem como podem. Eles vencem os capangas. McGold os algema e chama o médico. Só depois eles percebem: Dorothy (Cris Bonna), filha de McGold, está gravemente ferida, agarrada à sua filha Catty (Fernanda de Freitas), ainda bebê, para protegê-la.
O desejo de todos os integrantes da família McGold é dar o troco na mesma moeda. Mas o chefe da família decreta: a lei deve prevalecer. É preciso antes provar que Bullock foi o mentor da tragédia. McGold torna-se xerife para tentar enquadrar seu inimigo, mas não consegue reunir provas suficientes para tanto. O único a ser preso, julgado e condenado, foi Joe Wayne (Jece Valadão), o mais temível deles e quem atingiu Dorothy.
Vinte anos depois, a cidade vive em função destas duas famílias e pequenos agricultores. Até que Wayne, o pistoleiro que o xerife McGold botou em cana há 20 anos, volta para a cidade e o encara em um duelo. A cidade perde seu grande protetor. A trama está armada, é esperar para grudar os olhos na telinha e não perder um capítulo.
Eles ou elas?
Na trama da próxima novela das 19h, vamos encontrar de tudo: desde triângulos amorosos, passando por filhos ilegítimos, lutas, chantagens e traições, até duas fofoqueiras de primeira. Até aí tudo bem... Afinal, o que mais tem em cidade pequena é mulher na janela comentando a vida dos outros.
O detalhe fica por conta das duas ‘comadres’ Denaide e Henaide, interpretadas por Kadu Moliterno e Evandro Mesquita. É isso mesmo, a dupla promete arrancar muitas risadas dos telespectadores como as irmãs solteironas que mantêm um hotel na rua principal – e única – da cidade.
As duas podem passar horas a fio na varanda do estabelecimento fofocando sobre tudo o que acontece em Albuquerque. Elas estão inteiradas de tudo o que rola. E, quando não sabem, simplesmente inventam.
Na verdade, eles escondem suas verdadeiras identidades. Billy the Kid e Jesse James, famosos bandoleiros tidos como mortos há anos, vivem ali disfarçados de mulheres. Nos momentos em que estão a sós, engrossam a voz e falam como homens, adoram fazer comentários sobre as mulheres da cidade. Inclusive, dão notas a elas, dependendo da mulher e do quanto já beberam.
Sentem saudades de uma mesa de bar, do pôquer e de um bom quebra-quebra. Denaide e Henaide serão as primeiras a pedirem ao xerife novo que mude a lei e permita que mulheres possam freqüentar o saloon. Ficam inquietas com as mulheres de todos os tipos, principalmente as vedetes.
Esses dois vão se meter nas maiores confusões por conta deste disfarce. Aguarde, pois momentos de muita risada já estão garantidas em Bang Bang!
Grande tragédia marca a vida de Ben Silver
Em Bang Bang, Bruno Garcia encara um mocinho diferente dos demais heróis que passam pela telinha. Ben Silver é reservado, fala pouco, mantém mistério sobre as origens ou os motivos que o levaram até Albuquerque.
A história de Ben é marcada por uma grande tragédia. Aos 8 anos, assistiu seu pai, sua mãe e sua irmã serem mortos pelos capangas de Paul Bullock (Mauro Mendonça). Ele escapa. Tem a infância e a adolescência marcadas por pesadelos, todos envolvendo imagens dos últimos momentos de sua família.
O trauma faz de Ben um jovem amargo, contido, de poucas palavras. É muito misterioso. Ele guarda um sentimento de vingança desde a mais tenra infância. Vinte anos depois, volta a sua cidade natal para dar cabo a esse anseio. É voltando para Albuquerque que o jovem conhece a encantadora Diana (Fernanda Lima), por quem vai se apaixonar.
Vai ser difícil não torcer por esse mocinho! Fortes emoções, aventuras, lutas e bang bang vão te laçar já no primeiro capítulo da próxima novela das 19h.
