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Gravações em pleno deserto
Câmeras, luzes e diligências no Deserto do Atacama? É isso mesmo. Uma equipe de 27 profissionais brasileiros aterrisou no Chile para gravar as primeiras cenas de Bang Bang, próxima novela das 19h, de Mario Prata. A imensidão árida serviu de cenário para o folhetim, que conta com o diretor de núcleo Ricardo Waddington e o diretor geral José Luis Villamarim.
Os atores Marco Ricca e Cosme dos Santos abriram o set, sob os olhares do casal protagonista Fernanda Lima e Bruno Garcia. Na manhã seguinte, os quatro estavam entusiasmados para dividir as gravações com Guilherme Fontes, Ernani Moraes e os atores chilenos Francisco Javier Lambert Rodriguez, Luis Wigdorsky e Gerardo Del Lago.
Três locações distintas foram utilizadas pela equipe ao longo de duas semanas. Os pontos escolhidos foram o Vale da Lua, uma trilha próxima à entrada de São Pedro do Atacama e uma estrada que liga esta cidade à Calama. Esses lugares serviram de pano de fundo para os personagens que estão a caminho de Albuquerque, pequena cidade do Velho Oeste onde se passa a história. 
A cidadezinha passará por grandes transformações. Os rumores da chegada do trem, que trará dinheiro e progresso, atrairão novos moradores. Cenas da viagem e do desembarque delas em Santa Fé, cidade vizinha à Albuquerque, foram gravadas em Campinas, interior de São Paulo. De lá, a equipe seguiu para o litoral sul do Rio de Janeiro, mais precisamente para Angra dos Reis. Lá, as câmeras registraram as primeiras cenas de Paulo Miklos, Joana Fomm, Guilherme Berenguer, Fernanda de Freitas, Alinne Moraes, Evandro Mesquita e Kadu Moliterno para a novela. Na trama, muita aventura, amor, crimes, bandidos, mocinhos e xerifes! É aguardar.

O figurino do Velho Oeste
O figurino de Bang Bang é assinado por Emilia Duncan e Marie Salles, que pensaram em tudo na hora da concepção das roupas de época do folhetim. Para recriar o universo western, a equipe fez uma grande pesquisa em cima dos filmes deste gênero. ‘ O Ricardo Waddington já tinha uma idéia do que ele queria em termos de clima, formas... Ele passou uma série de referências para a gente’, explica Antônio Medeiros, figurinista assistente.
O guarda-roupa da maioria dos personagens tem o peso do Velho Oeste – muitos casacos, muito couro, muitas blusas de manga comprida. Tudo é feito em cima dos aspectos da época (1880-1890). ‘Juntamos muitas informações e brincamos em cima disso’, conta Antônio. 
As cores e as texturas são muito importantes na caracterização, elas chegam a revelar o núcleo e a personalidade de cada um. Os bandidos, por exemplo, usam cores escuras como o cinza, o preto e o marrom; a família Bullock se aproxima dos tons de marrom escuro; os McGold se caracterizam pelo marrom mais claro e pelos verdes, de várias tonalidades.
Mas dentro destas famílias têm personagens que se diferenciam. Catty (Fernanda de Freitas) e Úrsula (Marisa Orth), por exemplo, usam muito preto já que são duas beatas fervorosas. Já Penny Lane (Alinne Moraes), uma jovem moderníssima que se formou em física avançada, usa roupas com tecidos esvoaçantes e estampas florais. Zorroh, além de sua indefectível roupa preta, carrega alguns broches de tesoura em sua vestimenta, já que é um barbeiro. 
Dentro do universo faroeste, os personagens vão ganhando estilo e detalhes que fazem toda a diferença. ‘Todo o figurino é uma grande brincadeira. Às vezes, um acessório garante a risada do telespectador’, finaliza Antônio.

Aulas de montaria e artes marciais para entrar no clima
Para entrar no universo faroeste de Bang Bang, os atores têm seguido à risca o que aprenderam no workshop do qual participaram tempos antes de começarem o trabalho de gravação. Num haras no Rio de Janeiro, eles tiveram aulas de montaria, malabarismo, lutas e esgrima. Ao longo de duas semanas, o elenco aproveitou o espaço amplo e o verde para “se entrosar e pegar o clima da novela”, nas palavras de Ricardo Waddington, diretor de núcleo do folhetim. 
Para se preparar para o papel da protagonista Diana, Fernanda Lima teve aulas de artes marciais. Ela aprendeu a dar socos e pontapés no melhor estilo Kill Bill. “É o maior presente que eu poderia receber este ano”, comemora ela. Já Danielle Sukuzi teve que suar a camisa com as aulas de cancã. No folhetim, ela dará vida à prostituta Yoko Bell. 

 

Confira as fotos abaixo

Haja fôlego!
Para gravar em pleno deserto do Atacama, no Chile, as dificuldades vão além do que somente o transporte das toneladas de equipamentos e a montagem de camarins móveis para a equipe e atores. O pessoal de Bang Bang sabe bem! Devido à altitude, qualquer esforço físico cansava o triplo do que o normal, durante as gravações da próxima novela das 19h. Na primeira cena de Fernanda Lima - que viverá Diana - a atriz não se conteve ao final: "Bah! Parece que corri a meia maratona. Estou bufando!". Além disso, alguns itens da produção de arte também deram um trabalhinho extra até chegar lá. A produtora de arte Angela Melman que o diga! Ela teve que levar, por exemplo, uma carruagem! No deserto, a equipe liderada pelo diretor de núcleo Ricardo Waddington gravou 12 capítulos. O Vídeo Show acampanhou o início dos trabalhos e registrou tudinho. Veja a galeria de fotos abaixo.

Jornalistas conhecem Albuquerque
A rua principal da cidade de Albuquerque ficou movimentada no dia 20 de setembro, ao receber os jornalistas para a coletiva de imprensa da próxima novela das 19h da TV Globo, Bang Bang. Repórteres e fotógrafos entraram no saloon da cidade cenográfica e foram recebidos por todo o elenco, pelo autor Mário Prata e pelo diretor de núcleo Ricardo Waddington. Os atores não estavam caracterizados como seus personagens na trama mas ao falar sobre eles, alguns incorporaram seus papéis, animadíssimos. Entre um clic e uma entrevista, eles aproveitaram também para se parabenizar entre si pelo trabalho e colocar o papo em dia. Afinal, o corre-corre das gravações está intenso. Fernanda Lima e Bruno Garcia, protagonistas da novela, foram os mais assediados e não pararam um minuto de atender aos jornalistas. Ao final, Ricardo Waddington convidou a todos para assistir um vídeo com cenas da trama. A cada cena, gritos animados entre os colegas e muitas palmas.

Descontração, animação e entrosamento na festa de Bang Bang
O clima de faroeste estava presente na decoração da casa noturna paulista Villa Country, onde foi realizada a festa de lançamento de Bang Bang na noite de domingo (25). O local estava todo decorado com fotos dos personagens da trama. Um saloon e também um cômodo dedicado a Joe Wayne - um dos ícones dos filmes americanos de bangue-bangue – fizeram do local um espaço ainda mais apropriado para a comemoração.
Os shows foram uma atração à parte no evento. A missão de apresentar os “atores-cantores” do folhetim ficou por conta de Fernanda Lima. A cada atração, ela chamava um colega de elenco para ajudá-la. Bruno Garcia foi o escolhido para anunciar o show de Paulo Miklos. “Essa é a música tema de Neon e Penny Lane. Espero que ela seja inspiradora para o Guilherme Berenguer e a Alinne Moraes também”, disse o titã antes de embalar os convidados com a canção “Dois No Ar”. 
Em seguida, foi a vez de Thalma de Freitas, junto com a protagonista da trama, chamar Black Alien, que fez uma performance empolgante ao apresentar a canção feita especialmente para Diana Bullock. Luiz Melodia, que também integra o elenco, foi convocado a subir ao palco por Marisa Orth, cujo vestido, bem curto, chamou a atenção da galera. “Tá super faroeste, não tá, gente?”, brincou Marisa com o público que a aplaudia. 
A última atração foi convidada por Ney Latorraca que, antes de chamar Sidney Magal para um pocket show, disse algumas palavras para os convidados. “Estamos representando para as crianças que existem dentro de cada adulto”. Depois do espetáculo, o autor da novela, Mario Prata, subiu ao palco para dizer algumas palavras finais. “Estou realizando um grande sonho”, declarou, antes de abraçar Fernanda Lima. A festa rolou até altas horas. Quer ver? Veja 
na galeria de fotos.

Confira o estilo das atrizes na festa de lançamento da novela
Os modelitos usados pelas atrizes de Bang Bang na festa de lançamento da novela - realizada na noite do dia 25 de setembro, no Villa Country em São Paulo - em nada lembravam os figurinos que elas usarão na trama western das 19h. Apesar do ambiente temático, com direito a um saloon digno de Velho Oeste, as atrizes desfilavam elegância e sofisticação. Em um vestido verde, com colares e pulseiras de madeira e com os cabelos alongados, Fernanda Lima chamou a atenção dos presentes quando subiu ao palco para apresentar os shows da noite. Carol Castro também se destacou com um vestido de cetim amarelo, que realçava seu bronzeado. Alinne Moraes deixou à mostra suas pernas em um vestidinho preto nada básico. Babi Xavier e Daniele Suzuki optaram por vestidos, mas para espantar o frio de São Paulo e completar o visual, usaram boleros – que estão em alta nesta estação. Angelina Muniz fez bonito com seu vestido bege com estampadas na barra. Enfim... bom gosto não faltou à festa de lançamento do folhetim! Veja abaixo a galeria de fotos e inspire-se no visual das beldades.

"Não parece um lobo?"

Ricardo Tozzi se impressiona com a cadela que foi escolhida para representar o Harold-animal

 

 

 

Qualquer semelhança com um lobo não é mera coincidência. O animal, que interpreta o Harold na novela, é na verdade um cachorro, ou melhor, uma cadela da raçahusky siberiano silver wolf (lobo prata) escolhida a dedo pela produção de arte por se parecer muito com um lobo

Com apenas 3 anos de idade e o título de campeã brasileira e chilena em exposição de beleza, Athena chamou a atenção não só de curiosos que passavam pelo estúdio de Bang Bang como também do elenco. Ricardo Tozzi que o diga! O ator, que vive o doutor Harold na trama, ficou impressionado quando viu o animal pela primeira vez. "Olha só! Não parece um lobo?", fala Ricardo num misto de espanto e admiração. Depois, o ator trocou mimos com Athena.

Maquiagem pra cachorro

Além de carinho da galera, a "atriz-canina" também recebeu uma caracterização especial pra cachorro. Flávia Scheleder, que é responsável pelos cuidados com a cadela, revelou alguns truques. "Primeiro a maquiei na cara para esconder imperfeições e aproximar o tom cinza dos pêlos do corpo com os do focinho. Após isso passei um pouco de óleo em Athena para dar uma assentada nos pêlos e um aspecto selvagem meio molhado", explica.

Assim como outros animais que passaram pela novela, Athena também ganhou tratamento vip e ficou no ar condicionado, fora e dentro do estúdio, quase sempre em contato com o elenco. E ainda se deliciou com um pedaço de carne na cena em que o lobo Harold degustou um suculento bife cru. Que mordomia, hein?

Como todo bom animal, o ator também gosta de carinho

O paulista garante que está se divertindo a beça com essa brincadeira toda. "Fiquei feliz de ter aparecido um lobo no meu lugar, porque acho que o Harold tem mesmo cara de lobo", diz. Mas será que Ricardo também é um "lobo" na vida real? O ator afirma que não, porém revela que como todo bom animal, gosta muito de carinho.

Apaixonado por cães, esse paulista de um carisma cativante ainda conta que comprou recentemente um fox paulistinha de Flávia e o chamou de Billy The Kid. "Ele só tem 2 meses. Chora, eu não durmo, é uma loucura: como um filho pra mim", compara.

"Além de bela, é muito talentosa!"

Júlia Sabugosa revela a sua primeira cena com Bruno Garcia como Carmencita, de quem é fã

 

 

 

Motivos não faltam para Júlia Sabugosa rir à toa. Além ser escolhida para viver Carmencita, a irmã de Ben Silver em Bang Bang, e contracenar com o protagonista Bruno Garcia, a atriz também faz a sua estréia em novelas. É por isso, que mesmo com 12 anos de teatro, ela confessa que sentiu sim um frio na barriga no primeiro dia de gravação, mas com uma ressalva: "Deu frio antes de entrar, porém no valendo não tive tempo nem pra pensar. Eu estava muito concentrada"

E não foi só isso que ajudou Júlia a não ficar tensa em sua primeira cena. Segundo a carioca, de 28 anos, o tratamento que ela recebeu do elenco, da direção e das equipes foi fundamental para a sua performance. "Todos me fizeram sentir confortável e segura para encarar a primeira cena, que era difícil, porque eu tinha que interpretar a Carmencita alucinada. Então, isso me ajudou muito a ficar tranqüila na hora da gravação. Foi tudo ótimo, inclusive contracenar logo de cara com o Bruno Garcia, do qual eu sou fã", revela. E não é só ela que faz essa confissão, o ator garante que também virou fã de Júlia. "Além de bela, a atriz é muito talentosa! Está sendo um prazer atuar ao lado dela", diz.

Preparação da personagem

Para encarnar a ex-prostituta viciada em láudano, que perdeu os pais numa tragédia na infância, a atriz conta que misturou pesquisas (a droga da época e prostituição) e leitura dos capítulos com a sua experiência artística. "Eu procuro buscar na Carmencita uma certa inocência, pois apesar do que já sofreu na vida, ela não curtiu a infância. E também tento imprimir um traço cômico, cada vez mais presente em suas falas. Enfim, como a jovem está recuperando a consciência aos poucos, ainda estou num processo de construção da personagem", relata.

A vingança dos Silver

E agora? Com Carmencita recuperada, o que podemos esperar da irmã de Ben Silver? Júlia acredita que ela deve se unir a Ben na vingança contra Paul Bullock. "Ela tem garra para isso", afirma. Já Bruno Garcia discorda da colega de trabalho. Ele acha que esse negócio de vingança não está com nada e espera que seu personagem a convença de que não vale a pena se vingar pela morte dos pais. "O Ben tem que partir para ser feliz com a Diana", opina. Suposições à parte, quem vai decidir mesmo é o autor... 

De pernas para o ar!

Tatiana Monteiro e Babi Xavier suam o vestido em uma apresentação de can-can da coreógrafa Itana Meirelles

 

 

 

Haja suor para encarar uma coreografia de can-can! Parece que não, mas a dança dos tempos áureos dos cabarés franceses do século XIX exige muito esforço físico. Tatiana Monteiro e Babi Xavier que o digam! As atrizes tiveram que suar o vestido na pele de Elga e Marilyn em uma cena pra lá de sensual. No cenário de um saloon, elas apresentaram um número de can-can para aproximadamente 50 cowboys

"Can-can cansa mesmo! É preciso de resistência para perna subir e fôlego para manter a energia e o sorriso. Mas apesar de tudo isso, é maravilhoso você poder se expressar com o corpo através da dança", afirma Tatiana, que é bailarina e começou a dançar com cinco anos de idade. "Eu estou toda doída, pois todos os meus músculos foram trabalhados. Seria até bom se a gente fizesse sempre can-can, pois ficaríamos muito saradas", sugere Babi.

Coreografia diversificada

Responsável pelas coreografias de Bang Bang, Itana Meirelles cria as danças para as cenas a partir de referências da produção de arte. "É um trabalho em conjunto, a arte me encaminha todo material: qual é a cena, quem são os atores, qual é dança e a música, qual é a época, quais filmes, livros, revistas e sites que eu posso usar como referência etc.", explica.

No caso do can-can, ela assistiu a muitos filmes de faroeste e da dança dos cabarés franceses, como Moulin Rouge, para se basear. "Eu misturo o can-can antigo com o moderno nas coreografias para dar uma diversificada", explica a baiana, que já trabalha com dança há mais de 20 anos e trabalhou como coreógrafa também em Cabocla (2005).

Performance das atrizes

Para que tudo corresse bem na apresentação das meninas de Vegas Locomotiv, Itana ensaiou com as atrizes duas horas antes da gravação para 20 segundos de coreografia na telinha. Segundo ela, Tatiana e Babi pegam facilmente os movimentos.

"Eu dei sorte com as meninas, porque a Tatiana é um ótima bailarina e a Babi tem um preparo físico que ajuda muito na dança. Além disso, antes de começar a novela a gente teve um workshop, no qual eu trabalhei com elas durante um mês, dei aulas principalmente de can-can", conta.

Elenco sob o sol

Conheça a infra-estrutura da novela para enfrentar dias quentes em Albuquerque

 

 

 

Em dias de muito calor, nada melhor do que sombra e água fresca para suportar altas temperaturas. Mas só isso não basta para quem passa horas sob o sol escaldante na cidade cenográfica de Bang Bang, na Central Globo de Produção. Para esses guerreiros – elenco, direção, figurantes, técnica, produção e até animais – é preciso muito mais para agüentar todas as cenas de um dia de gravação na fictícia Albuquerque.

É por isso que, segundo o assistente de produção Raul Gama, existe toda uma infra-estrutura para enfrentar essas situações. "2 ares-condicionados centrais no hotel das Naídes e na barbearia do Zorroh, 1 ar-condicionado portátil, 2 a 4 ventiladores, 2 circuladores, 7 bandejas de frutas, 7 garrafas com sucos de 2 litros cada, 30 caixas com 48 copos d’água de 200ml cada", conta.

Além disso, tem os diversos filtros solares que a maquiagem gasta com a pele do elenco e os inúmeros guarda-sóis que a produção usa para proteger os atores e as atrizes do sol durante o ensaio das cenas. Que o diga o ator Guilherme Piva! Ele sofreu com o calor durante a sua participação especial na novela como Smith. "Eu não me afino muito com o calor, porque sou do Sul. Mas trabalho é trabalho, você tem que ligar o automático e viver o personagem", diz.

O espírito de Ben Silver

Saiba como a equipe de efeitos visuais produziu o forasteiro fantasma

 

 

 

Pó mágico de Zoltar, que nada! Ben só conseguiu se passar por um espírito graças ao impecável trabalho produzido pela equipe de efeitos visuais da novela. Segundo o produtor Capy Ramazzina, o truque começou a ganhar vida na gravação da cena no estúdio, em que o forasteiro entra no saloon montado sobre um cavalo para salvar Bike e Pablito do vilão Paul Bullock

"Primeiro, jogamos um pouco de talco com gliter no figurino do Bruno Garcia para dar brilho ao pó de Zoltar. Depois, gravamos a cena no saloon com um fundo azul (chroma key) atrás do ator. Já no computador, criamos uma máscara em torno de cada frame do Ben, recortamos todos eles e finalizamos com um efeito especial de iluminação azul-clara sobre cada take do mocinho", conta.

Para você ter uma idéia, a equipe de efeitos visuais levou 72h para transformar Ben em assombração. E eles só conseguiram terminar o trabalho na véspera da cena ir ao ar. É isso mesmo! Tudo para garantir a qualidade do produto final. Não é a toa que o resultado na telinha ficou impressionante!

Vida de astro

Fora da telinha, o touro Ferdinando é na verdade o boi Ventania e recebe até tratamento VIP

 

 

 

Cada vez mais os animais estão roubando as cenas nas novelas da TV Globo. Depois do boi Bandido em América, agora vai ser a vez de Ferdinando – o touro premiado de Bullock, em Bang Bang – entrar para o rol das celebridades. Olha só o porte de astro dele na foto! Nem parece que é um estreante em televisão.

E não é mesmo! Ferdinando já “atuou” em outras novelas; e entre elas, a própria América. O touro, que fora da ficção de faroeste é um boi de três anos de idade, tinha inclusive o seu nome verdadeiro na trama de Glória Perez: Ventania. Ele foi o primeiro boi que o protagonista Tião, personagem de Murilo Benício, ganhou de presente quando ainda era menino.

Apesar de intimidar as pessoas por seu tamanho e peso, o touro é manso. “Ele é um boi tranqüilo e sossegado, não dá trabalho. Já está acostumado a gravar com muita gente”, garante Antônio Beto da Silva, um dos responsáveis pelo animal, durante a sua estada no Projac.

Pelo jeito, parece que Ventania já se acostumou com a vida de artista. Também, ele recebe um tratamento VIP digno de um pop star enquanto espera a sua vez para entrar em cena. Ele tem um caminhão à sua disposição; água para matar a sede e se refrescar; ração e capim; sombra para relaxar e tirar um cochilo... Que boi não iria querer um vidão desses, hein?

Ficha técnica

Nome: Ventania
Tamanho: cerca de 1,80 de comprimento por 1,60 de altura
Peso: aproximadamente 700kg
Raça: mestiço das raças cimental e nelore

Alguns bastidores de cenas

Clique na foto para abrir em tamanho maior

Fernanda Lima é uma mocinha boa de briga

Fernanda fez aulas de luta e montaria para atuar
na novela que estréia em 3 de outubro

Ela vai estrear nas novelas com nome de princesa e sobrenome de atriz de Hollywood. Como Diana Bullock, a protagonista de Bang Bang, Fernanda Lima, porém, está longe da aura aristocrática de Lady Di ou das personagens mornas popularizadas por Sandra Bullock no cinema. A apresentadora e agora atriz enfrenta o desafio de despontar como protagonista na primeira novela. Em Bang Bang, trama das sete escrita por Mario Prata que estréia em 3 de outubro, Fernanda interpreta uma jovem determinada na defesa de seus interesses. “A Diana é o maior presente que poderia receber esse ano”, diz ela.

Fernanda dá de ombros para a insegurança de pisar em terreno ainda pouco conhecido e aposta na dedicação. “Pulei de cabeça. Fico assustada com a rapidez dos acontecimentos, mas, aos poucos, sou convencida pela equipe de que posso realizar um bom trabalho”, afirma ela, que chegou à Globo no início do ano, para cobrir a licença de Angélica no quadro “Video Game” do Video Show e atuou apenas no filme A Dona da História, de Daniel Filho.

Para viver a heroína de Albuquerque, a cidade fictícia do Velho Oeste onde se passa Bang Bang, Fernanda não economiza energia. Fez aulas de luta e montaria e, nas folgas, empilha DVDs na mesa de cabeceira para assistir aos clássicos do faroeste em busca de referências. “As aulas de luta, vou levar comigo para o resto da vida. Minha sorte era já ter uma base de trabalho corporal forte e de montaria. Já estou craque em montar no pêlo, mas, em relação às lutas, ainda tenho muito o que aprender”, reconhece Fernanda, que gravou cenas no deserto do Atacama, no Chile.

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Saiba tudo sobre a cidade cenográfica

"A novela teve que ser toda construída", explica Mário Monteiro

 

 

 

Uma rua principal, casas de madeira e aquele tom esmaecido que em muito lembra a areia do deserto. Os cenógrafos Mário Monteiro e Alexandre Gomes trabalharam com as referências clássicas do bangue-bangue para conceituar a primeira cidade cenográfica faroeste da TV Globo.

O projeto foi muito bem definido em reuniões com o autor Mário Prata e o diretor de núcleo Ricardo Waddington, mas realizá-lo, não foi nada simples. Os cenógrafos têm na ponta da língua a maior dificuldade. “Não encontramos no Brasil referências arquitetônicas ou locações que possamos aproveitar. A novela teve que ser toda construída”, explica Mário Monteiro. Depois de mergulhar em filmes e livros, eles deram vida a este universo e levantaram, em apenas três semanas, os ambientes da história. 

Na Central Globo de Produção (CGP), foram erguidas, em forma de T, as  duas cidades do Velho Oeste: Albuquerque e Santa Fé. Na primeira, com 3.600m2, estão os cenários do fictício lugar onde se passa a maior parte da trama. Saloon, igreja, delegacia, hotel, armazém; em uma única rua se concentram as construções rústicas de um local aparentemente esquecido pelo tempo. A cor em tons terra traz a identidade do western. Nas redondezas, está a vizinha Santa Fé, que se diferencia de Albuquerque por ostentar mais poder. A cidade, com 1.200m2, recebeu um tratamento mais sofisticado. Banco, cassino, boutique e ambientes mais chiques enaltecem este lugar, aonde o trem já chegou. 

Um detalhe curioso é que todas as construções têm interiores. “Algumas ações que se passam dentro de um ambiente específico têm ligação direta com o exterior. Um homem pode estar sentado no bar e ver pela janela o que se passa na rua, por exemplo”, explica Alexandre Gomes.

As alturas dos prédios também chamam atenção e foram cuidadosamente pensadas para afastar das câmeras morros, árvores e outras interferências externas. 

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Parece real?

Conheça os truques usados nas gravações na mina de ouro

 

 

 

  As cenas da mina de ouro, que davam sustento à família McGold e que Zulma recebeu de herança, tiveram todo um cuidado para serem feitas. Uma maquete em escala 1:10   foi construída na área de efeitos especiais do Projac para dar mais veracidade às cenas. Os cenógrafos dão as referências, as plantas e coordenadas e depois é a hora dos técnicos de efeitos especiais colocarem a mão na massa.

Alcione Miranda de Lemos e Eder Rhis Figueiredo usaram como referência as aventuras de Indiana Jones. “Fomos para a Internet e começamos a pesquisa. Recolhemos as informações que precisávamos e iniciamos a construção da maquete. Ela não é idêntica à do filme, seria muita pretensão minha falar isso, apenas pegamos como base”, explica Alcione.

Os técnicos de efeitos especiais depararam com algumas dificuldades pela frente. “Nós não encontramos trilho eletrificado do tamanho que queríamos, não existe nesta escala. Então, nós mesmos construímos o trilho. Cortamos pedacinhos de madeira e fixamos todos à mesma distância num trilho de metal”, revela Alcione.

O trabalho com maquetes começou a ser feito na novela Torre de Babel, na cena em que um shopping explode. Nas gravações há todo um cuidado para que tudo pareça verdadeiro na telinha. No caso de Bang Bang, a parte externa da mina foi construída em tamanho real na cidade cenográfica no Projac e as cenas que aparecem na novela são imagens alternadas da maquete e do cenário.

Conversando com Alcione conseguimos descobrir alguns segredinhos sobre a fabricação da maquete. A base é toda feita de isopor, papel higiênico e cola. Segundo ele, a técnica consiste em manter todos os objetos numa mesma escala e encontrar os materiais adequados para que tudo pareça verdadeiro, mesmo sendo uma maquete. Ah, tem mais uma coisinha. Este trabalho todo foi completado num tempo recorde de 10 dias.

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Mega-produção na novela

Saiba como está sendo produzida a cena da mina em que Ben e Diana ficam presos

 

 

 

Como você já sabe, Ben e Diana vão ficar presos em uma mina abandonada com o Vampiro do Alabama nos próximos capítulos da novela. No entanto, o que você não imagina é a mega-produção que rolou por trás das câmeras

Para gravar as cenas da mina com os atores Bruno Garcia, Fernanda Lima e Leonardo Netto, foram usadas 4 locações pela produção de Bang Bang: uma pedreira em Campo Grande, um gruta cenográfica na mata do Projac, um cenário representando interior da mina no estúdio e uma maquete em miniatura simulando também o interior.

Segundo o cenógrafo Marcelo Carneiro, cada locação tem a sua peculiaridade para compor o conjunto de cenas, que serão apresentadas ao telespectador no final dessa semana. “Na locação em Campo Grande gravamos a explosão da mina, na gruta cenográfica e no cenário em estúdio fizemos as cenas com os atores e na maquete foi a perseguição dos vagões”, conta.

A maquete da mina

Qualquer semelhança com as minas de Indiana Jones não é mera coincidência. O produtor de efeitos especiais da novela, Farfan, usou o filme como referência para criar a maquete da mina. E não é que deu certo! O diretor Ricardo Waddington gostou da idéia e o projeto se tornou realidade.

Segundo Farfan, a maquete levou aproximadamente 15 dias para ficar pronta devido ao seu tamanho. “Ela tem 8,50m de comprimento, com trilhos de latão de ponta a ponta, é toda de isopor e pesa cerca de 120 kg. Além disso, a maquete ainda tem pedras espalhadas pelo interior, pedaços de espelhos para refletir luz nas partes escuras e um laguinho. Os dois mini-vagões, que a percorrerão, são movidos pela eletricidade que sai dos trilhos”, diz.

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Nem tudo era de mentirinha!

Confira tudo que rolou na quermesse de Saint Patrick

 

 

 

O estúdio 'D' do Projac, onde é gravada a novela Bang Bang, se transformou em uma 'verdadeira' quermesse para homenagear o santo padroeiro de Albuquerque – Saint Patrick. Nem parecia que tudo era de mentirinha, quer dizer, quase tudo. Pois os doces – maçãs do amor, pirulitos, bolos – e os salgados – milho verde, salsichão, pipoca, amendoim – estavam... Hum! Uma delícia

Além desses quitutes irresistíveis, as brincadeiras também eram reais. Tinha barracas de pesca ao trevo, bola na boca do palhaço e argolas na garrafa. Não faltou diversão na festa para a criançada, os jovens e até para os adultos. E tem mais atrações! O evento ainda tocou muitas canções alegres, no melhor estilo musical irlandês. Todos caíram na dança!

A cenografia e a produção de arte da novela também arrasaram na decoração verde do cenário, uma vez que essa cor simboliza o dia de Saint Patrick na Irlanda. Eram bandeirinhas verdes, bexigas verdes, fitas verdes, enfim, detalhes e mais detalhes verdes. Outro traço forte que se destacou no ambiente foram os trevos, símbolo usado pelo santo para explicar a trindade cristã (pai, filho e espírito santo) aos pagãos irlandeses.

Para agitar ainda mais toda essa celebração, rolou também na festa um concurso de chapéu mais bonito, nascido de uma disputa entre os Bullock e MacGold. Na trama, o vencedor é Neon Bullock, que é eleito pela maioria dos votos do povo. 

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Para criar ambiente de Velho Oeste

Conheça o trabalho da equipe de produção de arte

 

O trabalho da equipe de produção de arte impressiona pela riqueza de detalhes. Por trás de cada elemento, uma explicação, um conceito, uma pesquisa. Louças, panos, baralhos, coldres, cartazes, rótulos, meios de transporte. Sob a batuta de Ângela Melmann, os profissionais trabalharam para dar veracidade à história de cada personagem e recriar na tela o específico universo do western. Partindo de referências clássicas, a equipe propõe um faroeste revisitado. “Precisamos passar verdade para que o público acredite na história, mas não podemos perder de vista que fazemos uma comédia. Achar o tom adequado talvez seja nosso maior desafio. Esta novela é difícil e estimulante. Adorei voltar a brincar de mocinho e bandido”, conta Ângela.

A ousadia ficou por conta de personagens mais estilizados, como as meninas da Vegas Locomotiv e o Aquárius. Como seriam as malas dessas mulheres? E os objetos do inventor? Aí, o espaço estava aberto para a criação. De outro lado, a reprodução cuidadosa dos símbolos do faroeste. Da sociedade americana, saíram as carpet bags, bolsas feitas com tecidos de tapete, e os patchworks, colchas de retalhos costuradas por um grupo de mulheres horas a fio. Uma réplica da diligência típica da Wells Fargo, companhia de transporte da época, também foi construída. 

Para acompanhá-la, uma variedade de cavalos. O quarto de milha é o típico do cowboy americano, mas o faroeste traz animais de diversas raças e cores: preto, pardo, branco, amarillo. As selas apresentam ainda muitas possibilidades. As mexicanas, por exemplo, são bastante trabalhadas.

Já os interiores dos ambientes mostram-se mais secos. As casas do Velho Oeste não são muito enfeitadas. Apenas o hotel das Naides foge um pouco à regra. E a explicação está na ponta da língua. “Atrás de roupas de mulheres, temos dois bandidos que não podem ser descobertos. Acho então que eles precisam reiterar a feminilidade. Assim, nada mais natural que tenham a louça de florzinha, o paninho encima da mesa, ou seja, traços mais estereotipados”, diz Ângela.

O toque feminino, tão presente no hotel, falta na casa dos Bullock. Sem a figura da dona de casa, a moradia tem um ar masculino. A atenção se volta para a riqueza e para a ostentação que refletem a personalidade do vilão. Como contraponto, tem-se o lar dos McGold. Pais, mães, filhas e netas convivem no mesmo lugar e, com tantas mulheres, o local ganha traços mais delicados.

Os ambientes, meticulosamente planejados, têm quadros e cartazes. O trabalho de comunicação visual realizado pela equipe de produção de arte é riquíssimo. “Fizemos tudo que se possa imaginar. Desde o rótulo do esmalte de unha que é usado na barbearia até baralhos, jornais e revistas”, conta Ângela. O material é variado, mas segue uma linha comum: as peças recebem sempre uma cor gasta, lavada. Este é o tom do faroeste.

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Riso solto nas gravações!

Núcleo McGold se diverte com as cenas de Marisa Orth

 

 

 

Os atores do núcleo da família McGold se divertiram com as cenas em que Úrsula, personagem de Marisa Orth, bebe um líquido afrodisíaco e fica totalmente louca. Sensualíssima! É difícil pensar na beata e imaginá-la se oferecendo para seu marido Aquárius e até para o seu cunhado Dong Dong, não é mesmo? Pois é. Até mesmo para os atores a cena era hilária. Ela teve que se contorcer, gritar e se molhar para gravar a cena. Na trama, a religiosa não agüenta o calor que vem de seu corpo e mergulha no lago para acalmar os ânimos. Aquárius, como bom marido que é, mergulha junto. Resultado: dentro dos estúdios do Projac os dois tiveram que tomar banho de baldinho para se molhar para a cena posterior, quando eles entram em casa. 

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Viúva em Bang Bang

A atriz Bianca Byington fala de sua participação especial na novela

 

 

 

 

 

 

 

 

Bianca Byington está de volta às telinhas depois do sucesso de sua personagem, Encarnação, em Como Uma Onda (2004). Em Bang Bang, a atriz interpretará a maquiavélica e cômica viúva Jones, que acusará Ben de ter matado o seu marido. Será uma participação pequena, mas pra lá de especial. “É só para dar aquela enfeitada!”, destaca Bianca

Simpática e bem humorada, a atriz garante que está se divertindo muito com a sua rápida passagem pela novela. “Eu estou adorando, porque na última novela fiz um papel muito triste, sofrido e sem nenhuma comicidade. Então, fazer agora a viúva Jones está sendo uma delícia para mim, pois é só brincar em cena com o humor do autor. É deboche total!”, diz.

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Nobre participação

Eduardo Dussek conta como se preparou para encarar o príncipe alemão Von Kristoff

 

 

 

Príncipe ou princesa? Eduardo Dussek vem provocando boas gargalhadas no elenco, na direção e nos telespectadores quando "solta a franga" para interpretar Von Kristoff na novela. O cantor e ator garante que está se divertindo muito com toda essa brincadeira antes, durante e depois das gravações. "É um personagem engraçado e bem escrito. Estou gostando bastante de fazê-lo", afirma

Pego de surpresa com o convite para participar da novela, Eduardo não teve muito tempo para compor o seu papel. Segundo ele, que contou com o apoio dos autores, da direção e do elenco, foi tudo muito rápido. "Eu me baseei em pessoas caricatas para viver o alemão. Além disso, tive que conciliar a empáfia nobre de um príncipe com os trejeitos femininos e carentes de uma dama. O difícil foi dosar isso, porque não podia ficar demais logo no início. Eu tinha que começar aos poucos e ir aumentando a cada cena", diz.

Sotaque alemão
Já para fazer o sotaque alemão de Von Kristoff, o ator disse que não enfrentou grandes desafios. Pois, acabara de fazer o papel de um alemão em um filme sobre prostituição brasileira. "Como eu tinha enormes textos em alemão para falar, ensaiei o sotaque com a minha irmã, Vera Milena Dussek, que é tradutora e intérprete da língua estrangeira. Então, eu já vim para Bang Bang com essa capacidade desenvolvida", explica.

Enfim, o clima de comédia contagiou a todos no estúdio da novela. Até os atores que interpretam os machões Ben, Néon, Harold e MacMac entraram na brincadeira ao contracenar com Eduardo.  Bruno Garcia que o diga! O nosso herói teve que desmunhecar e encarnar um bofe para salvar a mocinha Diana das "garras" de vossa alteza. Imagina só a cena!

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Casca grossa!

Mário Gomes encarna um xerife durão obcecado por jabuticaba para viver Greg

 

 

 

Depois do sucesso como Agenor em A Lua Me Disse (2005), Mário Gomes está de volta à novela das 19h. Só que desta vez, apenas para uma participação especial. Diferentemente de seu personagem anterior, que era um mulherengo de marca maior, agora, em Bang Bang, o ator interpreta um xerife linha dura da cidade de Sacramento. Mas nem mesmo Greg Taylor vai resistir ao Can-Can das meninas de Vegas Locomotiv. Além de belas damas de perna de fora, o casca grossa também é chegado em jabuticaba e vai até Albuquerque prender Ben Silver e Paul Bullock para fazer com que eles paguem por roubá-lo a fruta

Para encarar esse durão de frente, Mário Gomes garante que não houve muito mistério. O ator somente leu o texto, decorou as falas e mandou ver em cena. "E acho que foi melhor até do que a minha expectativa. Gostei muito, porque o Greg é um personagem diferente de tudo que já fiz na minha vida. O xerife age de acordo com as convicções dele e pronto; quem quiser que o acompanhe. E ainda tem humor", conta.

Clima quente e empoeirado

Com quase 38 anos de carreira artística, Mário Gomes se sentiu em "casa" na novela. O ator reencontrou "velhos" amigos como Mauro Mendonça, Kadu Moliterno e Evandro Mesquita, e se divertiu muito em cena. Segundo ele, o que mais curtiu de sua participação foi o visual de Greg e o calor empoeirado do velho oeste das cidades cenográficas de Bang Bang.

"O figurino é espetacular e ao mesmo tempo quente, principalmente, nas gravações externas, onde as roupas aparentemente sujas de poeira provocam um suador danado. Eu acho isso bom, porque combina com o clima da novela e ajuda a encarnar o personagem", diz.

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Dona Zorra não puxou a delicadeza do filho!

A atriz Nair Bello conta que nunca viu uma mãe tão grossa na vida

 

 

 

Ela não tem nada de santinha, mas com certeza a sua viagem para Albuquerque vai provocar uma zorra nos próximos capítulos de Bang Bang. Também não podia ser diferente, pois a convidada para interpretar a Viúva Lake, ou dona Zorra para os íntimos, foi ninguém menos do que a veterana Nair Bello. A atriz garante que está gostando muito da personagem, que segundo ela, é tão grossa que vai deixar até o seu filho Zorroh, ou Clayton como dona Z o chamará, desmascarado

"Eu nunca imaginava ser a mãe do Zorroh e estou muito feliz com o papel, que é completamente diferente da Santinha que faço no Zorra Total. E o mais engraçado é que ela chama o filho o tempo todo de paquiderme e pensa que pode mandar em todo mundo. Nunca vi uma mãe tão grossa na vida", diz. Para encarar dona Zorra, Nair conta que apenas segue os capítulos. "O autor coloca indicações no texto sob as falas da minha personagem, como ‘mulher grossa agora’, e eu apenas sigo o script", revela.

A primeira cena

 Simpática e educada – o oposto de dona Z – Nair recebeu a atenção e o carinho da direção, do elenco e das demais equipes na gravação de sua primeira cena na cidade cenográfica. Ainda no estúdio, a atriz ganhou inclusive aplausos e assobios dos colegas de trabalho quando apareceu com a maquiagem e o figurino já prontos antes de partir para Albuquerque, onde o clima descontraído continuou.

"Todos são ótimos e se dão muito bem, isso que é importante. O Signey Magal e o Eliezer Motta são maravilhosos e me ajudaram muito. Amei o figurino, a arte, a caracterização, enfim, é tudo espetacular até mesmo a coincidência do 'zorra' de Zorra Total com o 'zorrah' de dona Zorra", afirma a atriz, que tem 57 anos de carreira artística e diz que ficou impressionada com tantos nomes em inglês em uma novela.

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Teatro, cinema e... televisão!

Luciana Braga e Bruno Garcia contracenam juntos pela primeira vez em uma novela

 

 

 

Depois de contracenar no teatro e no cinema com Bruno Garcia, Luciana Braga agora está novamente ao lado do galã. Mas desta vez, no papel da Viúva Clark: uma mãe solitária de três filhos que é salva por nosso herói Ben Silver dos capangas do vilão Paul Bullock. "Quando eu vi que as minhas primeiras cenas seriam com ele, fiquei tranqüila e me senti em casa, porque o Bruno é meu amigo querido de anos e já conhecemos o jogo um do outro", revela

Construção da personagem

Para construir a Viúva Clark, Luciana explica que se baseou nas rubricas do autor sob suas falas, onde ele descreve um pouco da personagem, e em sua experiência de aproximadamente 20 anos como atriz. "É a primeira que faço uma viúva na minha vida, e como ela é sozinha e tem três filhos, procurei dar a ela uma certa tristeza. Mas sem exageros, pois a novela se trata uma brincadeira. Então, trouxe para fora o meu lado lúdico. E para isso, não pensei muito, apenas entrei na farra para divertir com o elenco e a história", esclarece.

Tal qual a sua personagem na ficção, a atriz também tem filhos na vida real. Porém, ao contrário da viúva, que tem três meninos, Luciana tem duas meninas. "Eu adoro crianças e é muito divertido contracenar com elas, porque você também tem que trazer à tona o seu jeito criança de ser e brincar. E os meninos que fazem os filhos da Viúva são hilários, eles me chamam de mãe o tempo inteiro", conta.

Entrar no meio da novela, não foi problema pra Luciana. "Quando você entra para fazer uma participação no final de uma novela, fica sempre um pouco tensa, porque os atores já estão cansados, vindo de uma trama pesada. Mas em Bang Bang foi tudo bastante tranqüilo, todos estão felizes, me receberam muito bem e o astral é super bacana", garante ela.

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Machona sentimental

Betty Lago revela que Calamity Jane não é tão durona quanto parece

 

 

 

 

 

 

 

 

"Estou brincando de cowboy", diverte-se Betty Lago ao se referir à novela. Recém-chegada à Bang Bang, a atriz já está dando o que falar. Também, não poderia ser diferente! Vestida de homem e com um jeitão todo machão de ser, ela vem arrasando no papel de uma das lendas do velho oeste: Calamity Jane. Billy The Kid e Jesse James que se cuidem, pois segundo Betty a sua personagem é o gatilho mais rápido do western, e não seus comparsas nos crimes como todos pensam. "Ela é sensacional, dá muita porrada nos homens e chegou para estrondar o finalzinho da novela. E o engraçado é que eu estou me sentindo como se estivesse desde o início", diz

Para construir Calamity, Betty conta que se baseou num seriado de velho oeste, que foi indicado pela direção e pelo autor. "Observei as personagens femininas mais masculinizadas, que falam grosso. E o curioso é que as machonas eram sempre bandidas", revela.

Em meio a um triângulo amoroso com Billy The Kid e Jesse James, Calamity vem mostrando que não é tão durona como parece. Embora fale grosso e distribua socos, pontapés e tiros para todos os lados, o coração da moça foi roubado pelos lendários bandidos. "Ela tem um ar mais masculino de ser, mas sempre foi apaixonada pelos dois rapazes. Então, acho que vai rolar novamente um caso entre eles". A atriz ainda acrescenta que está sendo um prazer contracenar com Kadu Moliterno e Evandro Mesquita. "Eu já conhecia os dois, inclusive já fiz várias vezes par romântico com o Kadu desde Anjos Rebeldes. Foi ótimo reencontrá-los!", garante.

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Um galã no velho oeste!

Murilo Rosa confessa: "Queria participar de Bang Bang antes mesmo de entrar na trama".

 

 

 

"Josh Lucas é um veterinário misterioso, que ninguém sabe direito de onde vem. Ele é um cara contido, sem muitos sorrisos, que vem para dar uma esquentada no romance entre Diana e Ben Silver". Assim Murilo Rosa definiu sua personagem, que está provocando suspiros nas telespectadoras de Bang Bang, principalmente, quando o ator aparece sem camisa na telinha.

Brincadeiras à parte, Murilo diz que foi recebido carinhosamente por todos e garante que está feliz com a sua participação pra lá de especial na novela. "Bacana! Estou me divertindo muito", afirma. Segundo o galã, ainda quando interpretava o caubói Dinho em América, já vislumbrava como seria fazer parte de uma trama de faroeste em dias atuais.

"Eu me lembro que as gravações estavam começando, e eu achei essa idéia de colocar todo mundo vestido de Bang Bang, dizendo coisas atuais ou diferentes do que as pessoas daquela época falariam, muito bacana. Imaginei que delícia seria fazer a novela. Então, acabou América, eu viajei muito e fui surpreendido com um convite da direção e do autor para fazer essa participação no finalzinho da novela", conta.

Quem vai ficar com a Diana? Ben Silver ou Josh Lucas?

Que Ben Silver está morrendo de ciúmes de Diana por causa do Lucas, está mais do que na cara. Afinal, o veterinário não pára de azarar a mulher do forasteiro. Mas será que ele vai conseguir conquistar o coração da mocinha? Murilo acha que não. "Tudo bem que o Ben briga pra caramba com a Diana, mas eles já são um casal estruturado, com um filho, apesar de tudo. Então, acho que talvez a presença do Lucas seja só mesmo para gerar um conflito, mexer com a relação dos dois", diz.

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Socos, chutes e risos!

Daniele Suzuki ensaia golpes de Kung Fu no corredor do estúdio de Bang Bang

 

 

 

 

 

 

 

 

Um ensaio de artes marciais chamou a atenção de quem passava pelos corredores do estúdio de Bang Bang nessa terça-feira à tarde, 31. E a atração principal era Daniele Suzuki, que interpreta Yoko na trama.

Durante aproximadamente 15 minutos, a atriz deu socos, chutes e muita risada com o professor e coreógrafo de arte marcial da novela Dani Hu. Enquanto os dois ensaiavam para uma cena na qual Yoko bate em Harold, após ele flagrá-la com Nicola na banheira de hidromassagem, curiosos se aproximavam para observar os golpes de Daniele. A japonesinha deu um verdadeiro show de luta, nem mesmo o roupão que ela usava atrapalhou seus movimentos. Com um alongamento surpreendente, Daniele foi capaz de dar um chute por cima de seu próprio ombro sem tirar a outra perna do chão e sem aquecimento. Acredite se quiser!

Humor da atriz

Empolgada e bem humorada, a atriz queria mais e mais. Além disso, não perdia a oportunidade de soltar uma piadinha de vez em quando. "Você vai apanhar muito hoje!", disse para Ricardo Tozzi, o Harold com quem ela ia contracenar logo mais. Enfim, esse clima de descontração contagiou a todos até a gravação. Daniele que o diga! "Estou me divertindo bastante", garantiu ela, que treinou 2 meses de aulas de Kung Fu com Dani Hu para conseguir realizar os golpes de sua personagem em frente às câmeras.

Já o professor não teve o que reclamar da aluna, pelo contrário, só teve elogios para fazer: "A Daniele é fantástica! Tem um alongamento excelente e bastante talento para as artes marciais. Sem falar que trabalhar com a atriz é muito prazeroso, porque ela se empolga e assim, consegue tudo".

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Homens x mulheres

Elenco da novela joga baralho para descontrair enquanto espera a vez de gravar

 

 

Não é só Paul Bullock que não resiste a um carteado. Parece que alguns atores e atrizes do elenco da novela também são chegados em um jogo de baralho. Carol Castro, Fernanda de Freitas, Giulia Gam, Felipe Cardoso, Ricardo Duque e Anderson Lau que o digam! Nessa segunda-feira, dia 07, eles foram flagrados na sala de espera do estúdio jogando buraco, enquanto aguardavam a vez de gravar, já com o texto na ponta da língua

Diferente do pai de Diana, que aposta alto no poker, o jogo não passou de uma grande brincadeira onde a eterna rivalidade entre homens e mulheres foi mais uma vez colocada a prova. De um lado a dupla Carol e Fernanda representava o time feminino, e do outro, Felipe e Ricardo comandavam o time masculino. Os quatro jogadores ainda contaram com o reforço de Giulia Gam, para as meninas, e Anderson Lau, para os meninos, que acompanhavam cada movimento dos participantes.

Como todo bom jogo de baralho, não faltou emoção. Afinal de contas, mesmo de brincadeirinha, ninguém queria perder. Então, o jogo foi disputadíssimo, pelo menos, até a metade da primeira e única partida, porque depois, a dupla masculina levou a melhor. Os homens venceram as mulheres de 1.015 a 320 na pontuação das cartas da primeira rodada.

"Foi uma lavada! A Fernanda e a Carol são ótimas atrizes, mas não são páreo para nós no buraco. Nem mesmo a Carol roubando, deixando cair cartas entre as pernas, elas conseguiram", provoca Felipe, que foi vaiado por Fernanda e Carol enquanto dava a entrevista. "Eu não roubei nada, só faltou um pouco de sorte para o nosso lado. Além do mais, eu não jogo buraco há milênios", justifica Carol, que quer revanche.

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“O povo adora ver uma briga de mulher!”

Dani Hu ensaia a briga entre Diana e Mercedita

 

 

 

Quando dois homens lutam podem até passar despercebidos, mas se a briga é entre duas mulheres... Aí sim, pode apostar que vai juntar gente pra ver! 

Baseada nesta teoria, Diana agride Mercedita e dá início a mais uma briga entre elas. Tudo isso para chamar a atenção de Ben e impedir que ele jogue na cara de Bullock toda a verdade sobre a sua vida. Claro, se um homem tenta apartar uma briga de mulheres acaba sobrando pra ele!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para que tudo pareça muito real na sua telinha, essas lutas são detalhadamente ensaiadas com a ajuda do coreógrafo Dani Hu. “A mulher tem um desenho mais suave, o que faz o movimento parecer uma dança. E coreografia, por mais séria que seja, uma briga ou o que for, é uma dança. O homem tende a pôr um ímpeto que às vezes pode até ser perigoso para os atores, eles não sabem lidar com esse tom. A mulher não. Acho bem mais fácil, pela delicadeza, por tudo”, explica Hu emendando com um elogio às atrizes: “A Fernandinha (Lima) é ótima, tem um alongamento absurdo e a Carol (Castro) é vidrada, né? Todo mundo curte muito”.

 

 

Carol confirma sua empolgação com as cenas de luta, apesar de julgar que nem sempre são fáceis de fazer: “O povo adora ver uma briga de mulher, né? É mais animado, tem grito, tem cabelo!”, se diverte a atriz. Pelo visto, Ben Silver vai ter que manter os olhos bem abertos com essas duas!

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AS NAIDES

Todo dia eles fazem tudo sempre igual. Para dar vida às Naides, Kadu Moliterno e Evandro Mesquita passam por uma verdadeira provação durante a caracterização de Denaide e Henaide. Haja paciência e disposição em meio a anáguas, perucas e tanta maquiagem...

Um perrengue que vale a pena!
"Tudo é muito difícil e dolorido em todos os sentidos: chegar uma hora e meia antes, fazer cabelo, fazer maquiagem, tirar maquiagem, vestir sutiã, vestir anágua... Mas quando está tudo pronto e dá o gravando, aí é a maior diversão", contou Evandro enquanto se desfazia de Henaide retirando os resquícios de base no rosto com um algodão num dos camarins do estúdio.

Na cadeira ao lado, preparando-se para mais uma sessão de maquiagem - dessa vez para viver seu personagem masculino Garfunkel - Kadu também disse sentir a canseira de viver uma mulher do Velho Oeste: "O vestido e as roupas são quentes, ainda mais nas externas na cidade cenográfica nesta época do ano. A peruca é uma coisa que fica pressionando a sua cabeça com os grampos. A maquiagem leva uma borracha na sobrancelha que incomoda e fazer o risco debaixo do olho me dá uma aflição danada... Até chegar a gravar é um sufoco, mas quando está tudo pronto e vai gravar, é muito divertido, muito gostoso".

Kadu: "Ninguém aguentava mais a minha voz fina"
Além de toda essa produção de figurino e maquiagem, as Naides também dão um show à parte quando abrem a boca. Tudo isso por conta da voz hilária das personagens. "Esperei me caracterizar pra descobrir a voz. Eu ia afinando a voz e eles iam me pedindo: 'Faz mais fino, mais fino...'. Aí fui afinando, afinando... E comecei a falar com a voz fina nos bastidores até que o pessoal falou: 'Pare de falar assim!'. Ninguém agüentava mais a minha voz fina, nem eu!", brincou Kadu.

Já Evandro optou por dar um outro tom na fala de Henaide. "Eu não estava contente com a minha voz fina, achei que ficaria melhor uma fanha. Então, numa das leituras de texto, mandei essa voz fanha e todo mundo ria à pampa. Eles gostaram, aí fiquei nessa. Fico legal constipado", contou o ator.

Musas inspiradoras
"As Naides foram saindo baseado em algumas tias e em algumas mulheres que a gente conhece. Tinha uma coisa de comédia forte, então a gente podia ser também um pouco palhaço, disse Evandro.

E nada como um figurino caprichado para ajudar a baixar a personagem. Kadu explica: "Aconteceu o que eu imaginava, que era quando eu colocasse a roupa, a peruca e o batom ia pintar a personagem. Depois de tanto terem me pedido pra eu afinar a voz, chegou uma hora que me disseram: 'A voz está legal, mas você ainda está meio duro. Tem que quebrar mais... Coloque o queixo no peito'. E eu: 'Colocar o queixo no peito???'. Eles queriam na verdade que eu ficasse mais delicado. E aí foi surgindo, porque a comédia dá o tom".

As piadinhas nas ruas
"A gente ouve muitos elogios, tem uns que dizem: 'Está bonita!', aí você dá uma olhada feia e os caras dizem: 'Seu trabalho está ótimo!'. Eles ficam vendo se você vai se aborrecer ou não com a brincadeira. No Projac, só não dá pra almoçar de Denaide porque fica meio estranho...", brincou Kadu Moliterno.

Evandro Mesquita também pena com as brincadeirinhas. "'Está linda! Me admira você!', dizem umas coisas assim... São os amigos, os caras na feira... Mas todo mundo brinca e depois dá os parabéns. É impressionante. As pessoas estão amarradonas, falam que gostam muito, que riem, dão os parabéns pra dupla e dizem que acham diferente. A novela tem essa coisa do humor do Mário Prata. O Ricardo (Waddington) também tem o dom de escolher legal o elenco, ele arrisca. E foi o Ricardo, que já me conhecia do grupo de teatro 'Asdrúbal Trouxe o Trombone', o primeiro a me convidar pra fazer uma novela, a Top Model. E agora ele me chamou de novo, achei superlegal. Fiquei amarradão".

Irmãs na ficção, amigos na vida real
"É legal que a gente já se conhecia há um tempão, desde Armação Ilimitada, quando fiz alguns programas e já dirigi um lance do Juba e Lula no teatro. A gente troca legal, vai muito bem", contou Evandro.

Kadu completou: "O clima é de gargalhadas eu, ele (Evandro), o (Sidney) Magal, o Eliezer Motta... Toda essa galera da nossa área, a gente se diverte muito".

E o resultado de todo essa descontração você já conhece: uma comédia só!

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Versatilidade e humor

O ator Guilherme Piva fala de sua participação como Smith na novela

 

 

 

  Se você acha que já viu de tudo, espere até conhecer Smith. O cara é fera em versatilidade! Ele faz todos os papéis em um hotel que cuida em Santa Fé: o de porteiro, de boy, de recepcionista, de barman, e por aí vai. No entanto, Smith não é simpático e acaba atuando nas diversas funções com muito mau humor. Agora, imagina só quando chegar ao hotel a excursão organizada pelas Naides para comemorar o Natal? Com certeza, vai ser bem engraçado

Para esta missão, ninguém melhor do que Guilherme Piva, conhecido por seus personagens cômicos - como Dr. Márcio Estrela em Começar de Novo e o Monstro do Espelho em O Beijo do Vampiro - para assumir esse trabalho com muito bom humor. "Está sendo divertido e maravilhoso, uma delícia; pois dei a sorte de cair em um núcleo com excelentes atores, onde rola uma troca muito grande, ainda mais com humor. E admiro muito esse grupo pelo cuidado com o resultado do trabalho", diz.

Bom humor

Feliz e satisfeito com a sua participação especial na novela, o gaúcho, que tem 20 anos de carreira artística, confessa que sentiu frio na barriga em sua primeira gravação no estúdio de Bang Bang. "Sempre dá, né? Ainda mais entrando de sopetão em uma história tão bem escrita e com personagens bem elaborados. Mas por um lado isso ajuda, porque todos já estão relaxados e batendo uma bola legal. Então, você só tem que entrar na onda do grupo, que em conjunto o resultado é sempre melhor", garante.

Para caracterizar os seus personagens cômicos, como será o caso de Smith, Guilherme revela que não busca a piada, a graça, apenas segue a sua intuição. "Eu gosto de trabalhar com o humor e procuro colocar um pouco disso no meu trabalho e até na minha vida pessoal para não levar tudo tão na ponta da faca. Quando faço um personagem, tento fazê-lo o mais verdadeiro possível, sem carregar na tinta. Assim, às vezes o mais real fica o mais engraçado", conta.

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Caracterização do elenco de Bang Bang

Conheça os conceitos usados para cada personagem

 

 

 

“Um sopro de época com traços de atualidade”. Foi partindo deste conceito que Alê de Souza pensou na caracterização de Bang Bang. Com uma vasta experiência em editoriais de moda, ele foi convidado por Ricardo Waddington para fazer parte da equipe de criação da novela e trouxe várias novidades. Inspirações africanas e o famoso topete de Elvis Presley serviram como referência, por exemplo, para personagens bem diferentes. No cabelo de Penny Lane, uma trança rasteira de raiz, que lembra a moda do outro continente. No penteado de Marilyn Corroy, um toque de rock, com um desenho que remete ao moicano.

Em Bang Bang há espaço para brincar, mas não faltam elementos alusivos ao faroeste. Depois de arrumado, o cabelo de Diana Bullock recebe um pó, por conta da areia do deserto. E as novidades não param por aí. “O convívio com Ben Silver também vai trazer um look mais feminino para ela”, adianta Alê.

As maquiagens seguem os mesmos princípios. Alguns personagens pedem um estilo mais simples, outros são mais rebuscados ou divertidos. As Naides e as meninas da Vegas Locomotiv permitem uma boa brincadeira. “Não é preciso muito tempo para rir daqueles dois homens vestidos de mulher com um batom nos lábios”, se diverte Alê. Já o grupo que chocará Albuquerque merecia uma maquiagem mais forte. São essas nuances e tendências que ajudam a compor a história.   

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Quem matou Gógol?

Marco Ricca se despede de Bang Bang e deixa um mistério no ar empoeirado do velho oeste

 

 

 

É isso mesmo! A velha pergunta que começou com o assassinato de Odete Roitman, em Vale Tudo (1988), e continua depois com a morte de Lineu, em Celebridade (2004), agora revive com o final trágico de Gógol, em Bang Bang. O falso xerife de Albuquerque aparecerá enforcado nos próximos capítulos da novela e deixará seis suspeitos do crime: Jeff, Ben Silver, Jesse James e Billy The Kid, Baiana, Zoltar e Vegas. Tudo isso porque o personagem de Marco Ricca chantageou cada um deles e exigiu 5 mil dólares para ficar de bico calado. Não deu outra, o malandro esticou as canelas e passou dessa para melhor

Hora de partir: um misto de felicidade, tristeza e saudade
Assim como o falso xerife, Marco Ricca despede-se do seu papel e de Bang Bang com a sensação de dever cumprido. "Novela é uma profissão de emoções, porque você acaba convivendo mais com as pessoas do trabalho do que com a sua família. Então, quando você sai de uma novela, fica um misto de felicidade, tristeza e saudade", diz.

O ator ainda acrescenta que foi muito legal reencontrar com seus grandes amigos. "Adorei rever Cosme dos Santos, com quem trabalhei na primeira novela que fiz na TV Globo, e também outros, como a Giulia Gam, que conheço há mais de 20 anos. Enfim, foi muito super bacana participar desse projeto inusitado e estou muito feliz!", afirma.

Mas afinal, quem matou Gógol?

Marco fala que não tem a menor idéia de quem matou o seu personagem. "Talvez o Bullock, já que ele é o cara que mais mata na novela, né? Sei lá! São muitas as possibilidades...", deixa no ar.

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Eles dão vida às cenas de ação

Iran Malfitano, que interpreta MacMac, se impressiona com a atuação do seu dublê

 

 

 

Em Bang Bang, MacMac resolve ajudar Aquarius a testar a sua recente invenção, um precursor da asa-delta, chamado de paraglider. Depois de sobrevoar Albuquerque, o primo de Penny perde altitude e bate no telhado do saloon, despencando do teto em cima da mesa de Néon. Já imaginou como foi a gravação dessa cena?
Primeiro, o ensaio. Tudo pronto, é chegada hora de gravar. A cena de ação é arriscada. O dublê de MacMac, Edwaldo Araújo, terá que fazer uma queda de três metros de altura sobre uma mesa onde está sentado o dublê de Néon, Bernard Fuerth. Só há uma chance, não pode haver falhas. Encostado no balcão do bar, observando tudo atentamente, o ator Iran Malfitano, que interpreta o caipira que está prestes a cair, quase não pisca. A tensão toma conta do estúdio, que em silêncio espera o sinal do diretor com câmeras a postos. Então José Luiz Villamarim diz “gravando” e Edwaldo cai de peito e joelhos em cima da mesa de madeira, que quebra imediatamente. O impacto arremessa o outro dublê, Bernard, para longe. A galera se impressiona com a realidade da ação.

Deitado de bruços no chão, Edwaldo fica imóvel por um minuto. Já de pé, Bernard fala para ninguém mexer no colega. Todos ficam preocupados. Então o dublê de Néon vai até Edwaldo e pergunta se está tudo bem. Suspense no set. Ele responde que “sim” e se levanta sem nenhum arranhão para o alívio de todos, que aplaudem o feito que levou 12 dias para ser preparado.
 
Ator x dublê

Iran Malfitano confessa que ficou impressionado com a atuação do seu dublê. “Puxa vida! Acho que o Edwaldo representou o MacMac caindo de asa-delta tão real, que nem eu ia fazer desse jeito. Achei bacana pra caramba, muito legal mesmo!”, diz. Ele ainda acrescenta que se pudesse faria a cena de ação no lugar do dublê, porque acha o máximo, mas se trata de uma questão de segurança. “Se eu me machucar em cena por acaso, as gravações vão paralisar, e isso não pode acontecer. Então, é aí que entra o dublê”, explica.

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Diretor ganha festa!

Elenco e equipe comemoram aniversário de José Luiz Villamarim

 

 

 

 

 

 

 

 

Giulia Gam, Sidney Magal, Marco Ricca, Kadu Moliterno e Cosme dos Santos não economizaram animação no aniversário do diretor geral de Bang Bang, José Luiz Villamarim.  A produção armou uma mesa com bolos, salgadinhos e doces; convocou os atores e toda a equipe do folhetim... Tudo pronto para a festa se não fosse por um detalhe: o diretor avisou que não poderia ir ao estúdio naquele dia.

E agora como resolver? Como levar Zé Luís até o camarim, onde todos o esperavam. Giulia Gam logo armou um plano: “Já sei. Vamos falar para ele que eu e o Ricca (Marco Ricca, seu par na novela) brigamos, que já até tirei a peruca e que eu não vou mais gravar...” Todos acharam a idéia ótima! E parece que ela funcionou, o diretor falou que ia até lá...

Enquanto isso, no camarim Renato Borghi, Rodrigo Lombardi, Humberto Carrão e Mauren Mcgee, entre outros, faziam os últimos preparativos para a surpresa: escreviam recadinhos para o aniversariante em cartolinas presas na parede, organizavam o local, preparavam as luzes e também aproveitavam para beliscar umas coxinhas, risoles e brigadeiros... Durante a espera, muita festa!

Eliezer Motta brincava imitando Fábio Jr. e Sidney Magal, que aproveitou o ensejo para dar uma palhinha para os sortudos que ali estavam. Todos dançavam e batiam palmas ao som de “O meu sangue ferve por você”. “Ele tá vindo, ele tá vindo”, avisou Giulia, uma das mais empolgadas. E aí o “Parabéns pra você” não poderia estar mais bem representado nas vozes de Magal, Paulo Miklos e de outros tantos não tão afinados, mas igualmente entusiasmados. Zé Luís era só sorrisos com a festinha!

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